1 - CRISE DE 1929
Crise de 29. Como já faz anos que não se fala em outra coisa que não a crise econômica o tema histórico da maior de todas as crises, a de 1929, sempre acaba sendo retomado pelos vestibulares e concursos.
Crise de 29. Como já faz anos que não se fala em outra coisa que não a crise econômica o tema histórico da maior de todas as crises, a de 1929, sempre acaba sendo retomado pelos vestibulares e concursos.
A imagem retrata a grande massa de norte americanos desempregados.
3. (FUVEST) "A crise atingiu o mundo inteiro. O operário metalúrgico de Pittsburgo, o plantador de café brasileiro, o artesão de Paris e o banqueiro de Londres, todos foram atingidos".
(Paul Raynaud - LA FRANCE A SAUVÉ L'EUROPE, T. I. Flamarion).
O autor se refere à crise mundial de 1929, iniciada nos Estados Unidos, da qual resultou:
a) o abalo do liberalismo econômico e a tendência para a prática da intervenção do Estado na economia.
b) o aumento do número das sociedades acionárias e da especulação financeira.
c) a expansão do sistema de crédito e do financiamento ao consumidor.
d) a imediata valorização dos preços da produção industrial e fim da acumulação de estoques.
e) o crescimento acelerado das atividades de empresas industriais e comerciais, e o pleno emprego.
A crise à qual o texto se refere é a crise do capitalismo liberal ocorrida em todo o mundo capitalista durante as décadas de vinte e trinta e que teve seu estopim na bolsa de valores de Nova Iorque em 1929. O Apelido crack de 29, é por conta do som (crack) que alguma coisa faz ao se quebrar, foi o que aconteceu com o mercado financeiro de todo o mundo.
Apesar de não ser a exigência da questão, é importante falarmos das causas dessa crise. A crise de 1929 foi uma crise causada principalmente pela super produção da indústria Estadosunidenses. Com o fim da I Guerra Mundial (1914-1918 ou 1919) a Europa estava mergulhada na destruição: lavouras perdidas, a indústria destroçada e a mão de obra profundamente reduzida; nesse cenário de paralisação da economia européia os EUA lucraram muito com a exportação de toda sorte de produtos pra Europa, desde alimento até implementos para a construção civil; foi um período de grande enriquecimento dos Estados Unidos marcado principalmente pela expansão dos parques industriais, crescimento da oferta de empregos, bons salários, preços baixos e níveis de produção cada vez mais altos (recorde atrás de recorde de produção na década de vinte). Foi um período de euforia para o capitalismo liberal.
O problema é que a Europa, naturalmente, começou a se restabelecer e gradualmente a não precisar mais dos produtos dos EUA, tomada pela euforia a indústria norte americana não reduziu suas taxas de produção, acreditando que o mercado se regularia (o Liberalismo é a doutrina econômica que crê na capacidade da economia se ajustar por si própria, por isso defende a não intervenção do Estado na economia). Porém, isso não ocorreu; os produtos começaram a se amontoar nas prateleiras e nos estoques sem que houvesse compradores. Lógica simples de economia: Grande oferta e pequena demanda geram a queda dos preços dos produtos. Os preços despencaram e junto com eles os lucros das indústrias. O número de empresas falidas foi gigantesco, mas não foi maior que o numero de demissões. A economia quebrou.
O que isso tem a ver com a bolsa de valores? As empresas S.A. (sociedades anônimas) dividem-se em pequenos fragmentos representados por papeis aos quais chamamos de ações e põem esses papeis a venda a fim de captar dinheiro para novos investimentos. O valor das ações é definido pelo desempenho da empresa e a bolsa de valores é quem opera a compra e venda das ações. Com a quebra da maioria das empresas as ações passaram a não valer nada e a bolsa de Nova Iorque e depois quase todas as outras do mundo quebraram. Crack.
As medidas para a solução da crise de 29 foram de cunho intervencionista. O Estado passou a dirigir os rumos da economia, traçar metas, definir preços e estabelecer tarifas a fim de controlar a economia; isso é o intervencionismo, a intervenção do governo na economia. As medidas intervencionistas contornaram a crise e recolocaram o capitalismo no curso do crescimento.
Já disse a resposta: Letra A.
Quer saber qual o erro das demais? Pergunta ai nos comentários que passo os erros das demais pra você.
________________________________________________________________
2 - CRISE DO IMPÉRIO ROMANO
________________________________________________________________
2 - CRISE DO IMPÉRIO ROMANO
Vamos de Roma.
O império romano em sua máxima extensão territorial. As setas representam as principais invasões bárbaras.
(UEFS 2013.1) Em meados do século II d.C. [...], a secular e incessante expansão do Império Romano chegara ao fim. Roma dependia de uma rede de fortes, paredões de pedra e barreiras naturais para isolar o Império dos bárbaros, termo utilizado para todos que viviam além de suas fronteiras. Elas eram mantidas intactas por uma mescla de diplomacia, comércio e violência. No século V, as incursões bárbaras levaram à queda da parte ocidental do Império. (CURRY; CLARK, 2012, p. 47).
O texto e os conhecimentos sobre a história do Império Romano indicam como uma das soluções encontradas para contornar o problema da extensão territorial, no século IV,
A) o estabelecimento do governo dos triunviratos, como estratégia militar para impedir a invasão dos bárbaros.
B) a conquista da Gália por Marco Antônio, que, após esse fato, foi coroado como primeiro imperador romano.
C) a aliança firmada com os turcos otomanos, garantindo a proteção às fronteiras do norte.
D) a concessão da liberdade de cultos aos cristãos, garantindo seu apoio à defesa do Império.
E) a divisão do Império entre Ocidente e Oriente, ficando as cidades de Roma e Bizâncio como suas respectivas capitais.
Primeira coisa muito importante quando for estudar as civilizações da Antiguidade Clássica ou Ocidental (Grécia e Roma) é saber que para fins didáticos a historiografia dividiu a história dessas civilizações antigas em períodos. Por tanto quando se fala em Roma sempre se estará falando em Monarquia Romana, República Romana ou Império Romano; Monarquia, república e império são as três fases da civilização romana antiga. É muito importante conhecer esses períodos e saber diferenciá-los em seus aspectos políticos e econômicos principalmente.
A questão que estamos discutindo se refere à crise do Império Romano, a última das três fases da civilização romana. Tendo alcançado sua expansão máxima, por volta do sec. V d.C. o império começa a sofrer uma crise que levou ao seu declínio final em 476 d.C. Dentre as causas dessa crise podemos citar:
- Enorme extensão territorial do império que dificultava a administração e controle militar (defesa);
- Com o fim das guerras de conquistas também diminuíram a entrada de escravos. Com menos mão-de-obra ocorreu uma forte crise na produção de alimentos. A queda na produção de alimentos gerou a diminuição na arrecadação de impostos. Com menos recursos, o império passou a ter dificuldades em manter o enorme exército;
- Aumento dos conflitos entre as classes de patrícios e plebeus, gerando instabilidade política;
- Crescimento do cristianismo que contestava as bases políticas do império (guerra, escravidão, domínio sobre os povos conquistados) e religiosas (politeísmo e culto divino do imperador);
- Aumento da corrupção no centro do império (Roma) e nas províncias (regiões conquistadas);
As invasões de povos considerados Bárbaros(bárbaro era todo aquele que não era romano) foi só o golpe de misericórdia nesse império ruido. A questão se refere às medidas adotadas pelo império para lhe dar com a grande extensão do império e conter essas invasões.
Não é letra A, pois o estabelecimento do governo dos triunviratos foi no final da Fase Monárquica e início do Império.
Não é B, pois a conquista da Gália por Marco Antônio se deu durante o estabelecimento e não na crise do império.
Não é C, pois não houve aliança com turcos ou otomanos.
Não é D, pois a concessão da liberdade de cultos aos cristãos foi estratégia para incorporar o discurso que mais conquistava adepto durante esse período. O cristão.
Logo, só pode ser E. A divisão do Império em Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente (Bizâncio) teve como objetivo descentralizar o poder para tornar a administração mais próxima das unidades territoriais.
________________________________________________________________
3 - ESCRAVIDÃO NO BRASIL
________________________________________________________________
3 - ESCRAVIDÃO NO BRASIL
História do Brasil.
Essa é uma daquelas questões que a gente lê e diz: que questão boa!!!
Como os gentios do Brasil não têm por costume o trabalho cotidiano, como os da costa da África, e só lavram quando têm necessidade, vagando enquanto têm que comer, sentiam de forma a nova vida, o trabalhar por obrigação e não voluntariamente, como usavam na sua liberdade, que na perda dela e na repugnância e pensão do cativeiro morrendo infinitos, vinham a sair mais caros pelo mais limitado preço. (SCHWARTZ, 1995, p. 68).
A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre a colonização do Brasil, é correto afirmar:
A) O interesse mercantil com a mão de obra compulsória foi um fator fundamental na opção pelo trabalho forçado do negro africano, apesar da permanência da escravidão indígena.
B) O fracasso das Capitanias Hereditárias ocorreu pela incapacidade dos Capitães Donatários em estabelecer o trabalho compulsório sistemático, o que encarecia o preço da mão de obra.
C) O interesse da Igreja Católica no processo de catequização colocou em conflito a Igreja e os colonos, pela oposição eclesiástica na escravidão do índio e do negro africano.
D) A opção pelo trabalho escravo africano ocorreu devido ao fato de o índio não ter se adaptado ao trabalho forçado, enquanto o negro facilmente se acostumou à escravidão.
E) A escravidão foi uma instituição surgida na África, entre as tribos atrasadas e primitivas, o que fez com que os europeus os trouxessem para a América.
Eis ai uma excelente questão de vestibular, pois além de ser uma questão bem elaborada e de bom nível de dificuldade, também discute certos preconceitos a muito mitigados nas mentalidades dos brasileiros.
OBS.: Os Gentios a que o texto se refere são os índios.
1 – Índio não é preguiçoso. Talvez seja esse o primeiro preconceito inserido pelos portugueses no Brasil, o índio tinha a sua própria lógica de trabalho e relação com a natureza e essa lógica não era a da acumulação, era a lógica da subsistência. O índio só tirava da natureza aquilo que precisava pra o dia.
2 – O negro africano não se adaptou nem nunca se adaptaria à escravidão, pois essa é uma condição não humana. Imaginar que o negro se adapta mais facilmente ao trabalho escravo é um tremendo preconceito instalado pelo colonizador português, pois se pautaria numa falsa percepção de inferioridade da etnia negra.
3 – A escravidão não era comum entre os povos africanos, como certos historiadores entreguistas têm tentado fazer parecer realidade. As disputas entre povos rivais na África geravam prisioneiros de guerra que, eventualmente, eram utilizados nos trabalhos da tribo vencedora. O trabalho realizado pelo trabalhador prisioneiro de guerra não tinha como objetivo acumulação do capital com exploração de mão de obra gratuita, como foi o caso da colonização no Brasil.
Vamos às alternativas:
A certa é a Letra A. Os interesses que motivaram a instalação da escravidão negra africana no Brasil foram comerciais mercantilistas. Um escravizado custava muito barato na costa africana e era vendido por preços muito elevados no Brasil, o que gerava muito lucro e elevados tributos para a coroa portuguesa.
A Letra B é errada porque as causas do fracasso das capitanias hereditárias foram as falhas logísticas da administração portuguesa: distancia entre colônia e metrópole, dificuldade no transporte, dificuldade em lidar com a fauna e a flora locais, doenças tropicais; além do desinteresse dos donatários. Apenas as capitanias de Pernambuco e São Vicente prosperaram.
A Letra C é errada, pois a Igreja Católica foi contra a escravidão indígena, mas APOIOU a escravidão negra africana.
A Letra D é errada, pois entender que o negro se adaptaria ao trabalho forçado é incorrer no preconceito já discutido no ponto 2.
A Letra E é errada, pois como já expliquei a escravidão moderna com fins de acumulação de capital através da exploração de trabalhos forçados nasceu nas colônias entre os Séculos. XVI e XVII.
4 - CONJURAÇÃO BAIANA VERSUS INCONFIDÊNCIA MINEIRA.
____________________________________________________________
4 - CONJURAÇÃO BAIANA VERSUS INCONFIDÊNCIA MINEIRA.
Essa questão te ajuda tanto em questões sobre Inconfidência Mineira ou Conjuração Baiana quanto em questões que proponha a comparação entre as duas.
(PUC – RIO DE JANEIRO) A Conjuração Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1798) possuem em comum o fato de terem sido movimentos que:
I - evidenciaram a crise do Antigo Sistema Colonial.
II - visavam à emancipação política do Brasil.
III - apresentavam forte caráter popular.
IV - expressavam insatisfações em face da política metropolitana, particularmente desde a queda do Marquês de Pombal.
II - visavam à emancipação política do Brasil.
III - apresentavam forte caráter popular.
IV - expressavam insatisfações em face da política metropolitana, particularmente desde a queda do Marquês de Pombal.
Assinale:
(A) se apenas a afirmativa II estiver correta.
(B) se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas.
(D) se apenas as afirmativas I , II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(A) se apenas a afirmativa II estiver correta.
(B) se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas.
(D) se apenas as afirmativas I , II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Questões que comparam a Inconfidência Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1798) tem sido muito comuns nos vestibulares da Bahia nesses últimos anos, essa tendência expressa uma inovação historiográfica crescente na escrita da história brasileira: Até então e desde a proclamação da república em 1889 que somente a Inconfidência Mineira tem sido vista como uma Revolta Emancipacionista importante no Brasil e a Conjuração Baiana tem sido deixada em segundo plano. O que os historiadores, principalmente baianos, têm feito é ressaltar a maior importância da Conjuração Baiana para o desenvolvimento do emancipacionismo no Brasil, dadas as suas características mais arrojadas e revolucionárias.
A questão trata das semelhanças entre os dois movimentos e eu vou passar, de bônus, as diferenças, pois acredito que seja mais importante diferencialas.
A grande semelhança está no fato de que as duas revoltas são de caráter Emancipacionista, Republicano e Provinciano. Emancipacionistas, pois queriam a libertação do domínio colonial português. Republicanas, pois queriam sua emancipação à república independente. Por fim, Provincianas, pois só visavam a independência local da província: A Inconfidência Mineira só pretendia a independência da província das Minas Gerais e a Conjuração Baiana só queria a independência da província da Bahia. Se dessem certo teríamos os Países Bahia e Minas Gerais, foi desse modo que aconteceu nas províncias da América espanhola e por isso que no restante da America Latina a colônia espanhola tornou-se nos diversos países atuais.
As diferenças normalmente são mais cobradas e elas são:
Inconfidência Mineira
|
Conjuração Baiana
| |
À Composição
|
A Elite mineradora
|
Mista, com forte participação popular (alfaiates)
|
Aos Escravos
|
Eram escravistas e queriam a permanência da escravidão.
|
Eram abolicionistas e propunham o fim da escravidão.
|
Às Propostas
|
Pretendiam apenas a separação de Portugal com a manutenção da ordem social vigente.
|
Pretendiam uma profunda reforma produtiva e social na Bahia.
|
Percebe-se claramente o caráter mais revolucionário e arrojado da Conjuração Baiana.
Vamos às alternativas. Lembre-se questão de código, pegue os atalhos e elimine algumas já de início.
I – CORRETA. Ambas buscavam a emancipação em relação à metrópole: Portugal. Evidenciando a crise do Sistema Colonial. JÁ ELIMINAMOS: A e C.
II – ERRADA. Como eu já disse, eram provincianas e só visavam a emancipação das províncias das Minas Gerais e da Bahia, tal como ocorreu na America espanhola. JÁ ELIMINAMOS: D e E. ACABOU. SÓ RESTOU A B, MAS VAMOS SEGUINDO.
III – ERRADA. Somente a Conjuração Baiana apresentava caráter popular, a Inconfidência Mineira era elitista.
IV – CORRETA. A política do Marques de Pombal Pombal (secretário de Estado português entre 1750 e 1777) foi marcada pelo arrocho das obrigações coloniais (impostos, fiscalização, leis severas e etc.) esse arrocho causou profunda insatisfação, que estourou logo após a sua queda na forma das referidas e de outras revoltas.
CORRETAS I e IV, LOGO: LETRA B.
5 - GUERRA FRIA.
____________________________________________________________
5 - GUERRA FRIA.
A Guerra Fria foi um dos processos mais importantes da história recente da humanidade. Por isso esse tema nunca vai deixar de cair em vestibulares e concursos.
A questão é fácil, mas o objetivo desse blog não é te desafiar com questões extremamente difíceis, a ideia é debater o tema.
(PUC - Campinas) "... foi um período em que a guerra era improvável, mas a paz era impossível. A paz era impossível porque não havia maneira de conciliar os interesses de capitalistas e comunistas. Um sistema só poderia sobreviver à custa da destruição total do outro. E a guerra era improvável porque os dois blocos tinham acumulado tamanho poder de destruição, que se acontecesse um conflito generalizado seria, com certeza, o último..."
O texto descreve uma problemática que, na história recente da humanidade,
a) identifica as tensões internacionais durante a Revolução Russa.
b) ilustra as relações americano-soviéticas durante a Guerra Fria.
c) caracteriza o panorama mundial durante a Guerra do Golfo Pérsico.
d) revela o perigo da corrida armamentista durante a Revolução Chinesa.
e) explica os movimentos pacifistas no Leste Europeu durante a Guerra do Vietnã.
A Guerra Fria foi um processo de disputa política, econômica e também de marketing entre dois modos de produção representados por duas grandes potencia econômicas mundiais; de um lado o modo de produção capitalista tendo os EUA (Estados Unidos) como líder do bloco, e do outro o recém instalado modo de produção socialista tendo a URSS (União Soviética) à frente do bloco. Além das diferenças entre os modos de produção, pesa para avaliação do tema a corrida armamentista entre os países e o medo generalizado de uma guerra generalizada com armas atômicas:
As diferenças fundamentais entre o Socialismo e o Capitalismo são:
Socialismo
|
Capitalismo
|
Propriedade coletiva dos meios de produção (terra, minas, indústrias, fazendas)
|
Os meios de produção pertencem à iniciativa privada (empresários e investidores)
|
Equidade social (a não existência de classes sócias)
|
Existência de estratificação social (ricos, proprietários dos meios de produção e pobres, não proprietários)
|
Intervencionismo estatal (Controle do Estado sobre a economia)
|
Liberalismo (a economia se auto regularia sem a necessidade da intervenção do Estado)
|
A inexistência de possibilidade de convivência entre os dois sistemas se dava porque ambos precisavam se expandir para garantir a própria permanência, isso desencadeou uma corrida nos campos da economia, tecnologia, armamentos:
· Economia: Uma corrida pelo desenvolvimento da industria, principalmente no campo das fontes energéticas.
· Tecnologia: A Corrida Espacial.
· Armamentos: A corrida pela tecnologia bélica, marcada principalmente pelo desenvolvimento dos armamentos atômicos.
Uma curiosidade é que o poder de destruição em massa do adversário foi o que manteve a paz. Tanto os EUA quanto a URSS sabiam que, se iniciassem um ataque, o adversário responderia com mais força, isso desencadearia uma escalada de agressões que culminaria numa guerra atômica que resultaria na destruição do inimigo, mas também de si próprio. A paz do mundo e a própria continuidade da espécie humana, ficou dependendo dessa delicada e fragilíssima relação entre EUA e URSS, era o famoso Medo da terceira guerra.
Hoje nem vou debater cada alternativa, porque a questão é de mero reconhecimento do tema do texto e, como já foi debatido, o tema dessa é guerra fria, que marcadamente se deu pela relação entre os Norte Americanos e os Soviéticos. Portanto, Letra B.
Releia o texto da questão.
Analise bem a imagem e deixe sua análise ai no comentário. Uma dica: tem a ver, é lógico, com o medo do armamento nuclear do inimigo. Comente pra ajudar aos outros membros. Desde já agradeço.
Muito bom, só tive uma dúvida... No socialismo, a economia é totalmente dirigida pelo estado ou é parcialmente ? Desde já, obrigado...
ResponderExcluirExiste o socialismo ideal, o marxista, definido pelas análises e proposições do economista e filósofo (filósofo por minha conta) Karl Marx. Nesse os meios de produção, logo a economia, são dirigidos pela classe operária; respeitada uma fase de transição em que o estado tem um papel de conduzir o processo.
ResponderExcluirPor outo lado as experiências reais, tais como A União Soviética, apresentaram uma forte centralização do controle da economia nas mãos do Estado.
Por tanto é necessário conhecer e fazer um paralelo entre o socialismo de Karl Marx e as experiências socialistas ao longo da história do séc. XX. Desde já adianto que são muitas as diferenças.
Muito obrigado, vou fazer uma pesquisa sobre analise marxiana.
ResponderExcluirSaulo, parabéns pelo blog, muito bom! Adorei sua iniciativa de ajudar a nós, estudantes. Estou terminando o ensino médio e vou prestar vestibular para Direito, de preferência na UEFS. Vou acompanhar seu blog sempre a partir de hoje. Obrigada!
ResponderExcluir