Atualidades

1 - RIO + 20 E AQUECIMENTO GLOBAL. MEIO AMBIENTE AINDA É A BOLA DA VEZ.

Símbolo e nome oficial da Rio + 20

(UEFS 2012.2) Os protagonistas de hoje são diferentes daqueles de vinte anos atrás. A liderança dos Estados Unidos na questão ambiental foi anulada pela falta de propósito nacional, de interesses e pelas disputas partidárias que parecem ignorar a relevância da preservação e de uma economia de baixo consumo de carbono. A Europa está limitada pela grave crise que se abateu sobre a zona do euro. A China, a Índia e muitos outros países continuam queimando combustíveis fósseis como se não houvesse amanhã. Alguns líderes de países ricos não participarão da Rio+20, indicação chocante do desrespeito à urgência da agenda, o que pode prejudicar tanto pobres quanto ricos. (LOVEJOY, 2012, p.135).

Os problemas destacados no texto e os conhecimentos sobre as discussões da Rio+20 permitem afirmar:

A) Existe uma impossibilidade de a China e a Índia reduzirem o consumo desenfreado de bens da Natureza, por desconhecerem os problemas decorrentes de suas respectivas políticas econômicas.

B) Europeus e estadunidenses estão unidos em apoio simultâneo a favor da redução do lançamento de poluentes na atmosfera.

C) A tese da elevação do nível dos oceanos foi derrubada, a partir de dados concretos colhidos em pesquisas realizadas na Polinésia e em outras ilhas do oceano Pacífico.

D) Verifica-se a resistência dos países industrializados (ricos e/ou em desenvolvimento) de rever seus padrões de produção e consumo em favor de benefícios ambientais para todos.

E) As preocupações com o meio ambiente superaram os temas de desenvolvimento sustentável e economia verde.

A começar pelo nome, muita gente não sabe por que Rio + 20, é simples: em 1992 foi realizada a Eco 92, também no Rio de Janeiro, na Eco 92 foi firmado compromisso internacional com a proposta de Desenvolvimento Sustentável. Desenvolvimento Sustentável é o modelo de desenvolvimento econômico que tenta equacionar três objetivos: 1 o crescimento econômico, 2 a preservação dos recursos ambientais e 3 o combate às desigualdades sociais e pobreza. Se tivemos a Eco 92 (1992) até a Rio + 20 (2012) se passaram 20 anos, daí o + 20.
A preocupação com o meio ambiente se inicia na década de 70 em quase todo o mundo, essa preocupação começa a se expressar em convenções e tratados internacionais que buscavam a regulação do consumo e emissão de gases poluentes, principalmente. A princípio em 1972 em Estocolmo na Suécia, depois no Rio em 1992 (Estocolmo + 20 oi Eco 92) e por fim no Rio em 2012 (Rio + 20). Nessas convenções além de se definir o conceito de desenvolvimento sustentável que já foi explicado, também se definiu os princípios de responsabilidade relativa e do poluidor pagador. Ambos os princípios dizem respeito à relativização de quem paga os custos da poluição. Os países desenvolvidos pleiteavam uma responsabilidade igual para países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Os países subdesenvolvidos pleiteavam a responsabilidade relativa, segundo a qual quem poluiu mais se responsabiliza mais e custeia mais dos custos com a preservação do meio ambiente. Esse segundo pleito foi aceito pelas referidas convenções internacionais. Em 1997 foi assinado na cidade de Kyoto o protocolo que leva o nome da cidade, com metas bem objetivas os signatários se obrigaram a reduzir as emissão de 6 tipos de gases poluentes em relação ao índice de 1990 entre os anos de 2008 e 2012.
De grande aceitação internacional esses tratados não conseguiram apoio dos EUA (estados Unidos), que explicitamente afirmam que não vão reduzir suas emissões de gases em favor do crescimento da economia, além da China e Índia que, apesar de não se oporem ao tratado, aumentam de forma desenfreada as suas emissões.

Vamos às alternativas:
Letra A está errada, pois os efeitos das emissões de gases causadores do efeito estufa são amplamente divulgados e conhecidos.
Letra B está errada, pois os EUA, como citei no texto, não pretendem reduzir suas emissões em nome do crescimento da economia.
Letra C está errada, pois as pesquisas que criticam a tese da elevação dos oceanos ainda não passam de hipóteses e não provaram sua veracidade.
Letra D está correta, pois como já disse os países industrializados, principalmente os EUA, resistem em reduzir ás suas emissões.
A Letra E está errada, pois os temas de economia sustentável e economia verde são parte das preocupações com o meio ambiente. 

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1 - CRISE NA SÍRIA (SUPER ATUAL)

 Tomado pela via linguagem diplomática, o conflito na Síria poderia ser descrito como uma guerra civil em que todo um lado, o governo e suas milícias, luta contra o outro, os rebeldes armados. Pelas notícias que chegaram ao longo de quinze meses, narradas pelos poucos jornalistas que entraram na Síria e pelos observadores internacionais, a sensação é outra. O que acontece no país árabe é um massacre da população civil, em que o poder descomunal e violento de um dos lados, o governo, não enfrenta um contrapeso relevante. (TEIXEIRA, 2012, p. 116).

 A cautela dos países ocidentais quanto à intervenção internacional armada na Síria e o discurso de proteção à população civil, face aos ataques do governo sírio, relacionam-se com

A) a presença de numerosa população palestina e israelense que vive refugiada no país.

B) a defesa militar da Síria, composta predominantemente de armas nucleares e de destruição biológica.

C) o irrestrito apoio dos países africanos à Síria, colocando em risco o frágil equilíbrio da paz no Oriente Médio.

D) os interesses estratégicos e militares dos russos, instalados na região, gerando uma aliança entre os dois países.

E) a existência de uma forte ala política e popular de apoio ao governo local, dificultando a identificação das posições políticas conflitantes.

  Ainda hoje (29/05/2013) a Russia indicou que pretende apoiar o governo Sírio contra os rebeldes enviando mísseis de alta tecnologia capazes de perseguir um alvo e atingi-lo a mais de 200 km de seu ponto de lançamento; esses mísseis podem sair da capital da Síria e atingir o território israelense, por conta disso o primeiro ministro de Israel prometeu ataque preventivo, caso os mísseis cheguem à Síria e já está preparando a população para um conflito em larga escala, inclusive com uso de armas químicas. Os Estados da União Europeia por outro lado tem apoiado os rebeldes e também indica o envio de armas para apoia-los. 
   Há uma polarização em volta da "Guerra Civil" na Síria: de um lado a União Europeia, apoiando os rebeldes; e de outro a Russia, apoiando o Governo sírio na figura de Bashar al-Assad. 
   Como parece que já ficou evidente a resposta certa é a letra D, o Interesse da Rússia em apoiar o governo Sírio se dá com o fim de proteger as suas posições militares na Síria. 
Não é letra A, pois não há numerosa população israelense na Síria. Não é letra B, porque a Síria não dispõe de armas nucleares, há uma denuncia de desenvolvimento de um programa nuclear, mas essa denuncia não está confirmada. Não é letra C, pois não há apoio dos Estados africanos à Síria. Não é letra E, pois não há apoio popular ao governo, na verdade o povo é o maior crítico do governo sírio e foi às ruas buscando a deposição dele.


Bashar al-Assad

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