segunda-feira, 17 de junho de 2013

Hidrelétricas versus comunidades indígenas e ribeirinhas

Geração de energia, polêmicas envolvendo terra indígenas ou pequenas comunidades ribeirinhas e grandes obras de hidrelétricas; temas que sempre irão cair.


(UEFS 2012.2) “No Brasil, a principal obra de geração de energia em andamento, e a mais controversa. em potência instalada, depois de concluída, será a terceira maior hidrelétrica do mundo — depois da chinesa Três Gargantas e da hidrelétrica de Itaipu, no rio Paraná —, e a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira”.

O texto refere-se à hidrelétrica de

A) Jirau, no rio Araguaia, em Goiás.
B) Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.
C) Estreito, no rio Tocantins, em Tocantins.
D) Balbina, no rio Amazonas, no Amazonas.
E) Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia.

Vamos destrinchando cada informação sobre essa obra de geração de energia em andamento para depois pensarmos na resposta.
O texto se refere a essa que é a maior obra do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) como  “... a mais controversa...” As controvérsias se dão por uma série de impactos ambientais, sociais e econômicos da obra.
A construção da hidrelétrica irá provocar a alteração do regime de escoamento do rio, com redução do fluxo de água, afetando a flora e fauna locais e introduzindo diversos impactos ambientais. Um estudo formado por 40 especialistas e 230 páginas defende que a usina não é viável do ponto de vista ambiental.
 Socialmente a usina também terá impactos negativos: O transporte fluvial até o Rio Bacajá (um dos afluentes da margem direita do Xingu) será interrompido. Atualmente, este é o único meio de transporte para comunidades ribeirinhas e indígenas chegarem até Altamira, onde encontram médicos, dentistas e fazem seus negócios, como a venda de peixes e castanhas. E m 13 de agosto de 2012, o TRF (Tribunal Regional Federal) 1ª Região em decisão inédita determinou a paralisação das obras - que caminhavam rapidamente - enquanto os povos indígenas afetados por ela não fossem consultados. Mas, em 27 de agosto, o STF (Supremo Tribunal Federal) deferiu pedido de liminar da Advocacia Geral da União suspendendo a decisão do TRF1 e as obras foram retomadas. 
Além de questionamentos sobre a viabilidade econômica do projeto. A usina custará cerca de 19 Bilhões de reais aos cofres públicos e, segundo especialistas, não há estudos definitivos sobre o potencial de geração de energia da usina; segundo estes a usina pode funcionar apenas metade da capacidade durante boa parte do ano. Isso tornaria a usina um investimento muito grande pra um retorno incerto.


Vamos ás alternativas:

Letra A é errada, pois A Usina Hidrelétrica Jirau, está no Rio Madeira, em Rondônia.

Letra B é a correta.

Letra C é errada, pois a usina hidrelétrica de Estreito, apesar de ainda está em construção em 2012, custou apenas 5 bilhões. Isso a tira do grupo das maiores do mundo e do grupo das principais obras de geração de energia do Brasil atual.

Letra D é errada, pois a usina hidrelétrica Balbina, apesar de estar na Bacia Amazônica, não está no rio Amazonas, mas sim no rio Uatumã.

Letra E é errada, pois a usina de Santo Antonio do Jari, inaugurada no início de 2012, não era mais obra em andamento ao tempo do vestibular em Julho de 2012.

Perceberam pelo nível de especificações das respostas o quanto você deve estar bem informado e atualizado para os vestibulares e concursos?


Dá uma conferida nesse blog: 

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