Em
virtude da onda de protestos e manifestações que varreu todo o Brasil nas
ultimas semanas o tema “Primavera Árabe” pode voltar ao centro das provas de
história ou atualidades na forma de comparação entre as duas ondas de
protestos. Vai uma muito recente sobre a “Primavera Árabe”
Clique na imagem e saiba mais.
A
questão é de um bom nível de dificuldade e é tão informativa que nem
precisaremos de apontamento, bastará excluir a errada e todas as informações
sobre os movimentos estarão dadas.
URCA/2012.1
A "Primavera Árabe", assim denominada a
onda de protestos em países do “Mundo Árabe” e em vários
países que não fazem parte dele. Teve início na Tunísia, em dezembro de 2010.
Seguiu uma onda de instabilidade, ainda em curso, que atingiu a Argélia,
Jordânia, Egito e Iêmen, Líbia, Mauritânia, Omã, Arábia
Saudita, Líbano, Síria, Palestina, Marrocos, Djibuti, Iraque, Barein, Kuwait.
Assinale a alternativa
INCORRETA em relação a essa onda de protestos políticos:
a) O movimento denominado “Primavera
Árabe” já demonstrou força: deposição de Bem Ali (Tunísia), renúncia de Hosni
Mubarak (Egito, Jordânia), deposição do regime na Líbia e morte do ditador
Muammar ALGaddafi, reformas e mudanças políticas, ou ainda perspectivas de
mudanças nos demais países: alguns lideres de governo anunciaram a intenção de
renunciar, não concorrer à reeleição (presidentes do Iêmen, Sudão, o Premiê
iraquiano) e alguns lideres de governos anunciaram mudanças sociais.
b) Os protestos devem-se unicamente a luta contra
o terrorismo e a corrupção instalada nas máquinas dos governos desses países.
Suas dificuldades residem no enfrentamento do apoio que os Estados Unidos
oferecem às ditaduras daqueles países.
c) A "Primavera
Árabe" é uma onda de movimentos de
protestos contra os governos autoritários e
corruptos, as duras condições de vida, o desemprego. Objetivam a liberdade a
implantação de regimes democráticos e a melhoria das condições de vida da
população.
d) Os movimentos são protagonizados
principalmente por jovens e suas formas de protesto são: grandes manifestações públicas,
auto-imolação de homens na Tunísia, Mauritânia, Arábia Saudita, Síria e Marrocos, fazem também
pequenos protestos;
e) Apesar da força política da
Primavera Árabe as manifestantes têm dificuldades em
derrubar os regimes autoritários e implantar a democracia, devido à ausência de
experiências democráticas desses países e ainda, a insegurança interna
decorrente das rivalidades religiosas, étnicas e tribais no interior do mesmo
país, e, ainda, da corrupção nas máquinas burocráticas dos Estados.
A
própria questão forma um texto.
INTRODUÃO,
CONCEITO - A "Primavera Árabe", assim
denominada a onda de protestos em países do “Mundo Árabe” e em vários
países que não fazem parte dele. Teve início na Tunísia, em dezembro de 2010.
Seguiu uma onda de instabilidade, ainda em curso, que atingiu a Argélia,
Jordânia, Egito e Iêmen, Líbia, Mauritânia, Omã,
Arábia Saudita, Líbano, Síria, Palestina, Marrocos, Djibuti, Iraque, Barein, Kuwait.
PARÁGRAFO
1, ACONTECIMENTOS - O movimento denominado “Primavera
Árabe” já demonstrou força: deposição de Bem Ali (Tunísia), renúncia de Hosni
Mubarak (Egito, Jordânia), deposição do regime na Líbia e morte do ditador
Muammar ALGaddafi, reformas e mudanças políticas, ou ainda perspectivas de
mudanças nos demais países: alguns lideres de governo anunciaram a intenção de
renunciar, não concorrer à reeleição (presidentes do Iêmen, Sudão, o Premiê
iraquiano) e alguns lideres de governos anunciaram mudanças sociais.
PARÁGRAFO
2, OBJETIVOS - A "Primavera
Árabe" é uma onda de movimentos de
protestos contra os governos autoritários e
corruptos, as duras condições de vida, o desemprego. Objetivam a liberdade a
implantação de regimes democráticos e a melhoria das condições de vida da
população.
CONCLUSÃO,
PROBLEMAS - Apesar da força política da Primavera Árabe as manifestantes têm dificuldades
em derrubar os regimes autoritários e implantar a democracia, devido à
ausência de experiências democráticas desses países e ainda, a insegurança interna
decorrente das rivalidades religiosas, étnicas e tribais no interior do mesmo
país, e, ainda, da corrupção nas máquinas burocráticas dos Estados.
Percebeu que exclui o texto da
letra “B”, a questão pedia que indicasse a incorreta; A letra B é incorreta,
pois comete o erro de especificar de mais, a palavra unicamente a torna errada, pois as
manifestações tem muitos objetivos além de combater a corrupção ou o
terrorismo, além disso o combate ao terrorismo não é pauta de reivindicação dos
manifestantes. Palavras como: Unicamente,
exclusivamente, tão somente dentre
outras, normalmente, tornam falsas as alternativas.
Muito cuidado com essas
questões, na pressa de responder e ganhar tempo acabamos lendo a letra “A” (que
traz uma afirmação correta), marcamos e partimos pra outra questão sem ler as
demais alternativas. Porém, a questão pede a INCORRETA. O apoio dos Estados Unidade a alguns dos países onde se deram as revoltas é real por questões relacionadas a posicionamento de tropas e reservas de petróleo, mas os EUA não se colocaram ao lado das revoltas ou dos governos, o discurso oficial dos EUA se concentrava no apoio a uma transição pacífica dos regimes ditatoriais para democracias.
A principal semelhança com as recentes manifestações do Brasil residem principalmente no meio pelo qual foram acertadas, repercutidas e difundidas as manifestações; as redes sociais e as novas formas de mídia, sobretudo via internet. As manifestações eram marcadas e divulgadas pelas redes sociais e, posteriormente, os resultados (fotos e vídeos) eram massivamente publicados por meio das mesmas redes. Criando o envolvimento de toda a população e pondo em cheque a mídia liberal burguesa "oficial".
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